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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO (HPV)



Esta patologia está ligada diretamente, ao sistema reprodutor feminino, também é conhecida por câncer cervical, ocorre na parte inferior do útero na região onde o útero se conecta com a vagina, sua causa basicamente é a infecção pelo vírus da papiloma humano (HPV), existem vários tipos de vírus do HPV mas apenas alguns desses HPV vão evoluir para o câncer de útero.
Existem dois tipos de câncer do colo do útero carcinomas de células escamosas ocorrem na maioria dos casos e normalmente são ocasionados pela presença do vírus HPV e o adenocarcinomas são cânceres de colo de útero menos comuns, mas que também podem aparecer.
 Fatores de riscos:

O início da atividade sexual iniciada muito cedo, um grande número de parceiros sexuais, a presença de outras doenças sexuais transmissíveis(DST), tabagismo, uso muito prolongado de pilulas anticoncepcionais, uso de DIU, e uma má higiene pessoal.

Diagnóstico
Facilmente diagnosticado pelos exames de papanicolau, colposcopia, e pela vulvoscopia, normalmente estes exames são feitos pela própria ginecologista da sua escolha, o correto é de ter uma consulta com sua médica pelo menos a cada 6 meses ou sempre que mudar o seu parceiro sexual pois muitas vezes ele mesmo pode estar infectado com o vírus e não saber, já que nos homens o vírus não se desenvolve, apenas serve de ´´hospedeiro``.


Transmissão do vírus HPV
O vírus é altamente contagioso, sendo possível ser contaminado desde o primeiro contato com outra pessoa que já se encontre infectada pelo vírus, este contagio pode ocorrer com a pele, mucosa infectada, mas o principal meio de contagio com o vírus é da relação sexual, seja ela oral+genital, manual+genital e propriamente com genital+genital, mesmo na ausência de penetração.

Sintomas
Nas fases inicias são assintomáticas, mas quando começa a surgir os sintomas são de sangramento vaginal em especial logo após relações sexuais, no intervalo entre as menstruações, corrimento vaginal de cor escurra e com um cheiro muito forte.
Já nos estágios mais avançados outros sintomas começam a surgir, entre eles vale a pena destacar uma massa palpável no colo do útero, problemas urinários e ou intestinais, anemia, perda de peso dores nas pernas ou nas costas.


Tratamento
O tratamento vai ser determinado em conjunto com o médico e o paciente, entre esses tratamentos estão as possibilidades de cirurgia onde os médicos podem retirar apenas a parte afetada, ou removendo todo o útero. A radioterapia, usa a radiação pra amatar as células cancerígenas, tanto de fora para dentro ou de dentro pra fora, este método seria menos invasivo, mas do mesmo modo que a cirúrgica a mulher poder chegar antes a fase da menopausa e deve se conversar com o médico responsável sobre a vontade de engravidar futuramente. A quimioterapia pode ser feito como um complemento da radioterapia ou um tratamento prévio para a cirurgia. Também tem a imunoterapia menos invasivo, pois usa as próprias células de defesa do corpo humano pra atacar as células cancerígenas.

Aplicação didática:
A aplicação didática estaria diretamente ligado com os riscos de doenças sexualmente transmissíveis, onde tantos as meninas quanto os meninos estariam, aprenderiam métodos de prevenção e não apenas do vírus apresentado neste trabalho mais sim do risco de todas as outras doenças ligadas aos órgãos genitais masculino e feminino.


REFERÊNCIAS:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=QSe-21gU3nk>. Acesso em 15 de nov 2017.
Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colo-do-utero>. Acesso em 15 de nov 2017.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A MULHER PODE TER DOIS ÚTEROS?

O Útero Didelfo é uma anomalia uterina congênita, Durante o desenvolvimento normal do feto, o útero começa como dois tubos pequenos, que depois se juntam para criar um único órgão com uma cavidade no meio (o útero). Às vezes, os tubos não se juntam completamente e se transformam em duas porções separadas, como se a mulher tivesse dois úteros, que são separados por um septo longo que chega até a parte final do útero. 

O septo ainda pode alcançar a metade ou 1 terço da longitude da cavidade uterina. Anatomicamente, o útero didelfo se destaca por ter um fundo curvado, com corpo independente, colo uterino comum e a vagina pode ser única ou dupla. As más-formações uterinas habitualmente não provocam nenhum sintoma que faça com que a mulher desconfie da má formação.

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Segundo o site Doenças Club, 

"o Útero Didelfo é uma má formação rara que afeta cerca de 10 entre 20 mil mulheres. Essa estatística é apenas uma base, pois muitas mulheres possuem útero didelfo e não tem o conhecimento e acabam descobrindo somente quando engravidam ou na realização de outros exames como ultrassonografia tridimensional ou uma ressonância nuclear. Antes disso, podem ocorrer suspeitas após a realização de procedimentos simples. 

Grande parte dos casos de grávidas que possuem útero didelfo não sofrem nenhum problema e conseguem levar a gestação até o final tranquilamente. Em alguns casos mais isolados podem ocorrer aborto espontâneo entre outros problemas. Por isso é importante um diagnóstico precoce para que haja um acompanhamento da gravidez semana a semana pelo médico."

O site também cita alguns casos, como o da foi da americana Andreea Barbosa, de 24 anos. "Andreea possui útero didelfo e recebeu a notícia de que estava grávida de gêmeos. Mas não foi uma gravidez comum, pois era de um feto em cada útero, o que foge ainda mais da regra. Além da má formação, Andreea teve praticamente duas gestações ao mesmo tempo. Foi o caso mais recente de uma mulher que deu a luz a gêmeos de úteros diferentes."

Outro caso de útero didelfo aconteceu no Brasil, a mineira Jucéa Maria de 38 anos, moradora de Três Pontas, em Minas Gerais. Jucéa deu a luz em maio de 2011, a gêmeos também, Isabella e Mateus. Os fetos foram gerados em úteros diferentes e Jucéa passou por complicações durante a gestação, mas tudo ocorreu bem.

APLICAÇÃO DIDÁTICA:
Este é um assunto interessante para ser discutido em sala de aula, pois aborda tanto a parte de curiosidades da reprodução humana, quanto mostra aos alunos que nem sempre uma má formação congênita pode ser um problema.

REFERÊNCIAS
Disponível em: <https://brasil.babycenter.com/a4000052/anomalias-anatômicas-do-útero>Acesso em: 12 Nov. 2017.
Disponível em:<http://doencas.club/utero-didelfo/>. Acesso em: 12 Nov. 2017.