sexta-feira, 23 de junho de 2017

PARALISIA FACIAL


Pode acontecer gradualmente durante anos ou repentinamente, normalmente, quando é uma perda de movimentos gradual, é devido a um tumor na cabeça ou pescoço, suas prováveis causas podem vir a ser por problemas de nervos, que evoluem aos poucos, normalmente acontece apenas de um lado do rosto, os músculos faciais tendem a ficar fracos e flácidos. Já por causa repentina pode vir a ser recorrentes por diversos fatores algumas delas podem ser:
  Paralisia de Bell, que é o tipo mais comum de paralisia facial
  Infecção ou inflamação no nervo facial
  Trauma na cabeça
  Infarto
  Problemas de ouvido
  Hipertensão
  Diabetes
  Doença de Lyme, uma doença bacteriana transmitida por carrapatos
  Doenças autoimunes como a esclerose múltipla e a síndrome de Guilain-Barré
  Síndrome de Ramsay-Hunt, que é uma infecção viral no nervo facial


Em bebês recém-nascidos podem apresentar paralisia facial temporária devido a algumas síndromes congênitas, como exemplo a síndrome de Moebius, e a de Melkersson-Rosenthal. Em 90% dos casos o problema se resolve com tratamento.


Contribuem para o surgimento de paralisia facial doenças crônicas, autoimunes, ou infecções virais no rosto. Além disso mulheres grávidas ou que recém estiveram em trabalho de parto são mais suscetíveis a desenvolver esta doença. O mesmo acontece com pessoas que já tiveram paralisia em outra parte do corpo.

Seus principais sintomas estão relacionadas com:

Dores de cabeça
Dor na face
Prejuízo estético
Dores de ouvido, zumbidos em um ou ambos os ouvidos e sensitividade aos sons
Dificuldade para falar e comer
Inabilidade de mostrar emoções
Salivação excessiva
Espasmos musculares
Lacrimejamento
Secura na boca e olhos
Dificuldade para fechar os olhos (o que demanda mais cuidados, as vezes com tapa-olhos e/ou colírios, para prevenir danos a longo prazo).

Quando surgem os primeiros sintomas repentinamente o correto é procurar um serviço de atendimento de emergência, para que o caso seja avaliado e se realizem os primeiros procedimentos para início do tratamento.

Ao notar uma paralisia gradual nos músculos faciais o médico deve ser informado o quanto antes.

Quanto mais cedo iniciar um tratamento, maiores são suas chances de uma recuperação completa ou com menos sequelas.

Os exames que o profissional pode pedir para diagnóstico da paralisia facial são:
Eletromiografia, que checa como estão os músculos e os nervos que os controlam
Exames de imagem
Exames de sangue que ajudem a localizar a causa da paralisia.

Com relação a paralisia facial dependem do motivo que originou esse sintoma. Contudo, em linhas gerais, quanto antes for diagnosticado e tratado o problema, menores são as chances que o paciente tenha sequelas mais graves.


Aplicação didática:
 Seria uma aula com intuito de informar os alunos de uma doença pouco conhecida levando informações sobre o trauma causado quando muitos médicos prescrevem que a doença não tem cura se a doença estiver em estagio avançado, coisa que hoje em dia com fisioterapias e alguns exercícios localizados podem recuperar de forma total ou parcial.
Também criaria um tipo de alerta aos alunos pois muitos sintomas desta doença são praticamente silenciosas, e podem estar ligadas diretamente a outras patologias que podem ter um risco a saúde do aluno.
Poderia agregar a aula alguns exemplos de pessoas ´´famosas`` que tiveram este tipo de doença, passaram por tratamento com cura praticamente total deste trauma, Ex.: Ayrton Senna, Sylvester Stallone.

Disponível em: <https://www.tuasaude.com/paralisia-facial/> Acesso em: 15 Jun. 2017.
Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-facial> Acesso em: 15 Jun. 2017.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9NVI6MIrIQU> Acesso em: 15 Jun. 2017.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mKyi6MRteRU> Acesso em: 15 Jun. 2017.

7 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. 1_EDFIS_LIC_NB_CRISTIANE_RIBEIRO_DE_SOUZA
    Material complexo, com vários exemplos de sintomas, que podem ser bem trabalhados em sala de aula. Podendo ser bem explorado com os alunos para expor os fatores que podem contribuir e levar a uma paralisia facial.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isso aí Cristiane! Mesmo sendo um conteúdo vasto, é interessante levá-lo aos alunos como forma de curiosidade para que os alunos tomem conhecimento dessa doença. O Blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.

      Excluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. 1_EDFIS_LIC_NA_Catharina_Schier
    Acredito que esse material pode ser utilizado com o ensino médio partindo do ponto que é bem especifico e explica claramente que a paralisia facial não é oriunda exclusivamente de um derrame, distanciando-se um pouco do senso comum. Destaque para o que foi descrito na publicação que esse trauma possui mais opções de tratamento não sendo necessário a cirurgia dependendo do estágio da doença. Tema muito bem abordado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bem colocado Catharina! É comum mesmo pensar em derrame quando se fala de paralisia facial, algo que deve ser desmistificado já que ela pode ter outras causas. E como você citou, há também tratamentos sem precisar necessariamente de cirurgia, são temas interessantes de serem levados aos alunos. O Blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.

      Excluir