RESPIRAÇÃO: DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO SUSPIRO

Ela é o primeiro ato do ser humano ao nascer, é tao automático que a gente nem se dá conta.

O aparelho respiratório começa a funcionar quando se corta o cordão umbilical e em seguida falta oxigênio para os tecidos. Em geral os animais fazem algum esforço respiratório (choro dos humanos) e ocorre um ingresso forçado de ar nos pulmões e que vão representar o chamado "ar residual". Os pulmões também entram em funcionamento pelo fato do corte com o cordão umbilical aumentar a tensão de CO2 e estimular o centro respiratório.

Uma enfermidade gerada em nível pulmonar é a deficiência da substância denominada surfactante que forra internamente os alvéolos. Tal substância é a dipalmitoil-lecitina (um fosfolipídio) que permite a passagem dos gases respiratórios, oxigênio e gás carbônico, por meio das paredes alveolares. Sua ausência conduz a uma enfermidade letal em poucas horas e é denominada "doença da membrana hialina"; aparentemente esta falta de surfactante se deve a uma deficiência de cortisol materno-fetal para amadurecimento de vários tecidos fetais, inclusive do aparelho respiratório.

O ápice da capacidade vital dos pulmões se dá entre 20 e 25 anos de idade e diminuem depois disso. Com o envelhecimento (40 anos ou mais), as alterações acontecem nos alvéolos, as quais reduzem a área de superfície disponível para troca de oxigênio e dióxido de carbono. Em torno dos 50 anos de idade, os alvéolos começam a perder elasticidade. Uma diminuição na capacidade vital ocorre com a perda da mobilidade da parede torácica, restringindo assim, o fluxo de ar corrente.

As pessoas idosas possuem uma capacidade diminuída de mover o ar com rapidez para dentro e para fora dos pulmões. As alterações do sistema cardiovascular e respiratório exercem um impacto negativo nessas variáveis da saúde e qualidade de vida do idoso.Algumas das alterações respiratórias que podem afetar o condicionamento físico são: diminuição da capacidade vital (sem alteração na capacidade pulmonar total), diminuição do volume expiratório forçado, aumento no volume residual, aumento do espaço morto anatômico, aumento da ventilação, durante o exercício, menor mobilidade da parede torácica, diminuição da capacidade de difusão pulmonar, perda de elasticidade do tecido pulmonar e decréscimo da ventilação expiratória máxima.

O video a seguir ensina técnicas de respiração: para respirar melhor.

APLICAÇÃO DIDÁTICA: para incentivar os alunos a aprender técnicas de respiração, para um melhor desempenho em atividades físicas.

REFERÊNCIAS

Disponível em: <https://youtu.be/JBRNic0UiCU>. Acesso em: 24 Out. 2017.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/ate-o-ultimo-suspiro-aparelho-respiratorio/>. Acesso em: 24 Out. 2017.

Disponível em: <https://www.tuasaude.com/surfactante/>. Acesso em: 24 Out. 2017.