O uso de anticoncepcionais orais tem como função de evitar a ovulação, evitando a gravidez indesejada, existem outros métodos também como DIU, camisinhas e os anticoncepcionais injetáveis. Consultar um ginecologista antes do uso de qualquer tipo de anticoncepcional é essencial, para que ele possa recomendar o tipo mais adequado ao seu organismo.
Os anticoncepcionais orais são compostos por progesterona e estrogênio sintéticos, que são parecidos com os hormônios produzidos pelo corpo da mulher. Além de evitar a ovulação ela age sobre o muco da cervical e o endométrio. Um dificultando a passagem do espermatozoide e no outro dificulta a implantação de um embrião.
Anticoncepcionais normalmente são vendidos em caixas que contem 21 comprimidos que deve ser ingerido um comprimido todos os dias sempre nos mesmos horários. A primeira pílula deve ser ingerida logo no primeiro dia da menstruação. Após finalizar a cartela se faz uma pausa de sete dias para que ocorra a menstruação e então deve se iniciar uma nova cartela, alguns tipos de cartelas não precisa fazer essa interrupção. Caso seja esquecido de tomar alguma pílula nesse meio tempo deve se fazer o uso de outros métodos contraceptivos.
Além de proteger contra a gravidez as pílulas combinadas também regulam os ciclos menstruais, diminui as cólicas e os fluxos da menstruação, diminuindo os sintomas da tpm e também em alguns casos as espinhas.
Assim como qualquer outro medicamento os anticoncepcionais também causam efeitos colaterais, como:
- Náusea
- Dores de cabeça
- Sensibilidade nas mamas
- Sangramento entre os períodos menstruais
- Retenção de líquidos no corpo
- Alterações no humor
- Depressão
Sem a avaliação de um ginecologista, a ingestão dos anticoncepcionais pode acarretar riscos como amenorreias, trombose e doenças cardiovasculares.
PÍLULAS DO DIA SEGUINTE
Já as pílulas do dia seguinte, devem ser usadas apenas em casos de emergências, pois elas possuem uma dosagem muito grande de hormônios que serão ingeridos de uma só vez, diferente das pílulas anticoncepcionais.
A pílula do dia seguinte para ter eficácia deve ser tomada até 72h após o ato sexual desprotegido, sendo que tomada logo após o ato sexual sua eficácia é de até 95%, reduzindo a eficácia dela após os dias, na situação em que o ovulo já tenha fecundado o embrião não sofrera nenhuma consequência, então ela não se torna um método abortivo.
Ela causa quase os mesmo efeitos que os anticoncepcionais o que diferencia é que ela pode desregular a menstruação até 3 meses após o uso, já que ela desregula os hormônios que estão presentes no corpo, ou seja, ela não deve ser usada como método contraceptivo e sim só em CASOS DE EMERGÊNCIAS.
APLICAÇÃO DIDÁTICA: material para ser passado durante as aulas, afim de alertar os riscos e diferenças sobre os usos de anticoncepcionais e pílulas do dia seguinte, quando cada um deve ser usado, podendo ajudar as mulheres a entender mais sobre o assunto e os riscos que causam a sua saúde e os benefícios, podendo evitar a gravidez indesejada também .
REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br>. Acesso em: 01 jun. 2017.
Disponível em: <https://minutosaudavel.com.br/>. Acesso em: 01 jun. 2017.
Disponível em: <https://www.tuasaude.com>. Acesso em: 01 jun. 2017.
Disponível em: <http://br.blastingnews.com>. Acesso em: 01 jun. 2017.
Disponível em: <http://noticias.r7.com>. Acesso em: 01 jun. 2017.
EDFIS_LIC_NB_Tiago_Calixto
ResponderExcluirUm excelente tema Mayara, pois é preciso alertar meninas sobre riscos existentes de tomar a pilula do dia seguinte e os riscos que o organismo feminino estaria correndo por ingerir este comprimido, sem contar que existem diversos métodos contraceptivos e também mais eficientes do que a própria pilula do dia seguinte.
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
Excluir(1_EDFIS_LIC_NA_BIANCA_DE_CASSIA_MELO_DE_BRITTO)
ResponderExcluirÓtima publicação Mayara.
Como você comentou sobre o DIU em sua postagem me senti na liberdade de relatar como o mesmo age.
A ação do dispositivo intrauterino (DIU) consiste em criar um ambiente intrauterino hostil aos espermatozoides, evitando a sua chegada até as trompas ou tendo efeito espermaticida. O útero reage ao dispositivo intrauterino (DIU) como a um corpo estranho, com uma reação inflamatória que interfere na migração dos espermatozoides, na fertilização e no transporte do óvulo, impedindo a nidação (fixação no útero) do óvulo fecundado, tanto por forma direta quanto por estimular uma reação inflamatória no útero, mas nos primeiros meses de uso, o fluxo menstrual e cólicas aumentam muito, algumas mulheres até tem que retirar o DIU do útero por falta de adaptação. Alguns desses dispositivos, conhecido como Mirena, liberam os mesmos hormônios liberados pela pílula anticoncepcional, que aumentam sua eficácia e ainda a mulher não menstrua durante o período que usa o dispositivo.
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
Excluir1_EDFIS_LIC_NB_Larisson_José
ResponderExcluirExcelente material, um tema recorrente que é muito imporante ser eslcarecido hoje em dia, deveria ser um assunto abordado desde o ensino fundamental até o fim da vida escolar do aluno.
1_EDFIS_LIC_NB_Larisson_José
ResponderExcluirExcelente material, um tema recorrente que é muito imporante ser eslcarecido hoje em dia, deveria ser um assunto abordado desde o ensino fundamental até o fim da vida escolar do aluno.
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
Excluir(1_EDFIS_LIC_NB_CRISTIANE_RIBEIRO_DE_SOUZA)
ResponderExcluirgostei muito do material, bem claro.
dependendo da faixa etária vai ser de grande proveito.