TAQUICARDIA, CONHECER PARA PREVENIR

É considerado uma arritmia cardíaca, onde o coração está com um batimento irregular. Os batimentos normais do coração de uma pessoa em repouso ficam entre 60 e 100 batimentos por minutos, durante a taquicardia os batimentos da pessoa se encontram acima de 100 batimentos por minutos.

A taquicardia prejudica o organismo de uma pessoa de várias maneiras: quando os batimentos se encontram aumentados por muito tempo, há uma alteração no equilíbrio de oxigênio e dióxido de carbono na hemoglobina, sendo bem comum durante a realização de exercícios, se tornando muito perigoso durante repouso. Como o coração vai bater mais rápido, ele irá necessitar de muito mais nutrientes e oxigênio, deixando a pessoa sem fôlego e com muita dor no peito, sendo muito perigoso para quem sofre de doença cardíaca isquêmica. Podendo ocorrer queda na eficiência do coração, quando ele bombeia sangue muito rapidamente.

A taquicardia pode acontecer de três formas:

•          Taquicardia ventricular: se origina no ventrículo (parte de baixo do coração), causando frequência cardíaca de no mínimo 120 batimentos por minutos.
•          Taquicardia sinusal: se origina no nó sinusal (as células especificas do coração), ela supera os 100 batimentos por minutos, mas mantendo ritmo regular.
•          Taquicardia atrial: se origina nas câmeras atriais, consiste no batimento cardíaco que começa muito acelerado e cessa subitamente.
•          Hipotensão postural: quando ocorre uma mudança repentina na postura do corpo, esta deitado e se levanta, ocorre uma queda súbita que na pressão sanguínea.

Apesar de haver vários tipos de taquicardia, todas elas causam sintomas semelhantes.

            

                                  

Os sintomas da taquicardia variam em:

•          Tonturas e vertigens
•          Sensação de desmaio
•          Palpitações cardíacas
•          Falta de ar e cansaço
•          Batimentos acelerados que são sentidos no peito
•          Febre

Segundo o site Tuasaude, algumas das causas mais comuns para ocorrer a taquicardia são:

•          Dores intensas
•          Estresse e ansiedade
•          Ataques de pânico e fobias
•          Exercícios físicos muito intensos
•          Emoções muito fortes como: sustos, sensações de felicidade ou medo
•          Efeitos de comidas como excesso de alimentos e bebidas (chá, álcool, chocolate)
•          Consumo exagerado de bebidas energéticas
•          Uso de tabaco e drogas ilícitas.

O tratamento varia com o mecanismo da taquicardia de cada pessoa, usando antiarrítmicos, conversões elétricas dando choques externos para poder colocar o coração em ritmo normal e a utilização de medicamentos para controlar a frequência cardíaca quando e resultante de problemas cardíacos, quando surge de formas normais como o estresse e o medo por exemplo, se deve respirar fundo e colocar água fria no rosto para acalmar, procurando um hospital mais rápido possível.  Em casos mais graves, pode ser instalado um dispositivo chamado desfibrilador que é automático e implantável que vai perceber a arritmia e produzir um choque elétrico evitando a morte súbita. Para detectar a taquicardia deve ser feito eletrocardiograma ou angiografia coronária, se não for diagnosticada e tratada pode levar a morte do paciente.

APLICAÇÃO DIDÁTICA: pode ser aplicada durante as aulas para conhecimento dos alunos de maneira com que eles possam transmitir e ajudar no diagnóstico caso conheçam pessoas que apresente alguns dos sintomas ou até mesmo se o aluno apresentar alguns dos sintomas avise algum adulto para tomar as medidas cabíveis.

REFERÊNCIAS:

Disponível em: <http://www.copacabanarunners.net>. Acesso em: 21 out. 2017.

Disponível em: <https://www.tuasaude.com/taquicardia/>. Acesso em: 21 out. 2017.

Disponível em: <https://www.infoescola.com/cardiologia/taquicardia/>. Acesso em: 21 out. 2017.